sábado, 21 de maio de 2016

Por vezes tenho irritações

Sou um homem que por demasiadas vezes nos últimos tempos, uma vez que gosto de ter as coisas de um jeito simples e que elas venham de forma simples, sem que haja grandes complicações, mas nos últimos tempos as coisas não têm sido assim e por isso irrito-me. Por exemplo:

Quando vou às finanças (ou à segurança social) quero que quando me dirijo a eles possa resolver os meus problemas quanto for a minha vez e que não me digam que tenho que marcar uma hora, com uma monumental cara de tacho, para lá estar para me ajudarem a preencher uma declaração de rendimentos, que por sinal até já sabem os meus rendimentos, e que assim a burocracia é aumentada. Serão estes funcionários uns V.I.P.’s em relação aos outros de outras repartições? Isto irrita-me! (Também me irrita que o governo só se tenha lembrado de abolir a declaração de rendimentos para o ano de 2017. Isto irrita-me! Quero isso já!) Só mais uma coisa, se o ministério das finanças tem funcionários no atendimento devem ser sempre afáveis e quererem fazer parte da solução, ou estou errado?

Isto leva-me a pensar que as pessoas em geral são pouco educadas para fazerem parte dessa solução na vida e muito dificilmente mudarão. Isso irrita-me!

Por falar em mudança, acho incrível que muitos de nós ficamos sentados a mandar bitaites nas cadeiras do computador escrevendo, fazendo vídeos, etc. às vezes até berram aos quatro ventos que querem mudança, mas quando é necessário trabalhar para a mudança ninguém aparece ou trabalha para tal. Isto denota que há muita gente que não tem caracter ou civismo, mas é apenas um reflexo da falta de formação cívica quer de todos nós, quer dos professores que para além de não serem formados nestas matérias não querem ensinar civismo para além da ecologia ou da revisão de faltas, apesar de termos um programa para a disciplina… Isso irrita-me!

A falta de formação podia passar por um combate mais serio onde o Ensino Superior podia ser mais disciplinado, com mais civismo e quem sabe até devia ser gratuito para evitar que os alunos tenham que escolher entre irem às aulas ou comerem. Sim, isto acontece com bastante frequência. E o mais incrível é que a comunidade docente (entenda-se os professores) não querem o ensino universal e gratuito porque dizem que a disciplina e civismo vão baixar, bem como o rendimento dos alunos. Senhores professores se isso acontecer a culpa é vossa pois permitiram o insucesso, a má criação, etc. Agora baixem lá as vossas “poupas” à terra que já temos gente a passar fome para poder estudar. Isso irrita-me!

Irrita-me que os professores não só das nossas universidades, mas também do básico e secundário não coloquem sementes de empreendedorismo nos nossos filhos e muito provavelmente os nossos netos também não as terão devido, uma vez que não sabem cativar para o “se não tiverem façam vocês mesmos”, pois estão tomados pelo derrotismo e fazem pragam-no aos seus alunos dizendo que se tivessem possibilidades e fossem mais novos iriam para o estrangeiro pois lá é que se ganha bem. No fundo não passam duns velhos do restelo. Isso irrita-me!

Por fim irrita-me solenemente que em países Lusófonos tenhamos uma falta de liberdade tremenda. Que, no caso de Portugal, não se possa mudar Lei que são autenticas leis da rolha. Exemplo o cado de em todas as Assembleias deste País se possa pedir a palavra e na Assembleia da Republica Portuguesa o Cidadão nem pode fazer um gesto que seja em desagrado, pois pode ser indiciado, preso e julgado. Que pessoas que em Angola expressem publicamente que são contra o regime instaurado e sejam presos. Isto irrita-me!



Quanto a esta última questão da Assembleia da Republica Portuguesa tu podes fazer algo mesmo nessa cadeira. Assina a petição: “Voz ao Cidadão comum"



Não custa nada. Ou isso irrita-te?

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