quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Pensamento solto

Por vezes crio na mente divagações como esta:

- Que necessidade há para tanta mata ardida? Para quê? Qual é a sua finalidade de tanta morte? Sim porque morrem pessoas! Qual a necessidade de destruí tantos bens???

Alguém que responda que eu não sou capaz. Basta! Basta de incêndios

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

A Patria, de Alexandre Herculano

Em tempos de crise é bom relembrar o que é uma Pátria. Herculano, segundo as visões da sua época, demonstra bem uma trilogia que define o conceito em palavras que todos entendem. 

 
A PÁTRIA
De Alexandre Herculano (1810 – 1877, na foto à direita)

A língua e a religião são as duas cadeias de bronze que unem, no correr dos tempos, as gerações passadas às presentes; e estes laços, que se prolongam através das eras, são a pátria.

A pátria não é a terra, não é o bosque, o rio, o vale, a montanha, a árvore, a bonina; são-na os afectos que esses objectos nos recordam na história da vida; é a oração ensinada a balbuciar por nossa mãe, a língua em que pela primeira vez ela nos disse: Meu filho!

A pátria é o crucifixo com que nosso pai se abraçou moribundo, e com que nos abraçaremos também, antes de ir dormir o grande sono, ao pé de quem nos gerou, no cemitério da mesma aldeia em que ele e nós nascemos.

A pátria é o complexo de famílias enlaçadas entre si pelas recordações, pelas crenças, e até pelo sangue. Tomai, de feito, as duas delas que vos parecem mais estranhas, colocadas nas províncias mais opostas de um país; examinai as relações de parentesco de uma com outra família, quais as destas com uma terceira, e assim por diante.
Dessa primeira, que tão estranha vos pareceu, à última, achareis um fio enredado sim, talvez inextricável, mas sem solução de continuidade.

Uma nação não é só metaforicamente uma grande família, é-o também no rigor da palavra. A oração, que consolou nossos avós e nos consola no dia da amargura, o gesto, com que imploramos a Providência, é mais veemente, quando nos foi transmitido por aqueles que pedem por nós a Deus.

É por esse meio que os homens apertam mais os laços invisíveis que os unem aos seus maiores; porque o sentimento misterioso da família, e portanto da nacionalidade, se purifica e fortalece quando se prende no céu”.


Só falta dizer que para esta "família" funcionar é preciso participar ativamente na cidadania.

domingo, 4 de agosto de 2013

Gianna Jessen | Abortion Survivor | Nascida durante aborto por envenenam...







Não consegui deixar de reparar neste vídeo contra o aborto, uma vez que é uma mulher, que sobreviveu ao seu próprio aborto e que tinha ou tem uma paralisia cerebral que hoje quase não se nota!
Mulheres ponham os  olhos nisto:


Pensamentos vagos (Ptior Velho)

Depois de estar mais de duas semanas a viver no prior velho começo a ter mais entrosamento com as pessoas deste bairro.
É impressionante como que uma povoação ao lado de Lisboa, pior colado à cidade, se sente tão distante. É certo que o conselho de Loures mantém uma certa tradição agrícola, mas sempre pensei que seria mais cosmopolita... Se não vejam, perto da minha casa há um pequeno parque (pitoresco) da junta onde a malta se junta e faz churrascos e até tem uns baloiços e escorregas. No outro dia fui lá com a minha mãe, para ver se ela saia de casa, de pois de ver o parque o Senhor José, que é a pessoa que guarda o parque quando soube que íamos às Laranjeiras, à loja do Cidadão para podermos alterar as moradas a resposta foi: " - Vão a Lisboa!?" (como se fosse algo longe!) "Vão se meter no meio da confusão? Eu não gosto de Lisboa é muito barulho e confusão." Dá para acreditar? Estamos ao lado de Lisboa???
Mas não é só isto, as pessoas vivem de forma diferente, todos se conhecem, tipo aldeia! O mais engraçado é que mesmo ao lado do aeroporto internacional Sá Carneiro há vacas a pastar! Ui! É demais não acham?
Pois mas não é tudo, chega a ser constrangedor, quando a uma loja de ferragens passaram-me à frente duas pessoas e com a aprovação do dono. Só quando eu disse que "estava à frente, mas proto..." é que ele se lembrou!

Em fim, bairrismos ao nível das "aldeias"!