terça-feira, 22 de março de 2016

Acção Europa, acção!

Já por viárias vezes tive a oportunidade de escrever no meu blog “Criar na Mente” duas coisas às quais parecem estar de ouvidos moucos todos aqueles que têm responsabilidade de segurança na nossa Europa, eles são a necessidade de colocar um ponto final na Síria, incluindo o DAES bem como o ISIS, com a manutenção da paz e o fecho do espaço Schengen para cidadãos extra acordo. Isto iria acabar com as movimentações de pessoas indesejadas dentro do “Super- Pais” que a nossa União Europeia se transformou.



A necessidade de terminar o conflito na Síria, bem como no médio oriente é urgente pois poderia estabilizar tudo o que são as rixas, estabelecer novos acordos bilaterais de cooperação e prosperidade para além de por definitivamente travões com o ataque iminente dos grupos radicalizados que querem invadir a Europa para transforma-la em califados de uma super-nação que não tem ponta por onde se lhe pegue.

Hoje fui acordado com a notícia de que a nossa Capital Europeu tinha sido atacada em três locais diferentes e que havia centenas de feridos e 48 mortos. Passa-me um arrepio pelas costas e a ideia de que o meu País pode ser atacado a qualquer momento e não há reação possível por parte das forças armadas… Até quando? Até quando tenho que chorar Madrid, Londres, Paris e agora Bruxelas, esta última a quem eu envio uma nota de pesar e dor pelos mortos e um desejo de rápidas melhoras a quem ficou ferido. Será que terei que chorar a morte de outros locais, desta vez no meu País?  Até quando?

Acabe-se com a hipocrisia e a burocracia para se resolver esta situação!
É tempo de acção!

sexta-feira, 18 de março de 2016

Oh! Santa ignorância!

Valha-nos São Jorge, Padroeiro de Portugal (e quiças da sua cultura ou falta dela)!

Há uns dias um amigo publicou um artigo do Presidente da Republica Portuguesa a beijar o anel papal e escreveu umas malandras provocações, um pouco sem saber ao certo o que o propósito de tal ato.

Mas eu explico!
É sabido que o Professor Marcelo Rebelo de Sousa é um Católico assumido e que respeita os preceitos Católicos. Um deles é que na presença de Sua Santidade, o Papa, deve beijar o anel por uma razão tão simples quanto esta: conter um pedaço do Santo Lenho onde Cristo foi crucificado, ou pelo menos naquele que se acredita.

Não tem nada a haver com parvoíces que li e que entendam que é por uma crença que se faz este gesto e não por ideias mafiosas... Valha-nos Santa Barbara! -que o meu estômago já está em trovoadas de tanta ignorância junta, pois algumas cabeças só vêm o lado politico da coisa. Até parece que voltei à década de 1960, quando o falecido J.F. Kennady visitou a Santa Sé e por questões politicas as quais deixou-se levar não beijando o anel ou se quer se ajoelhou.

Mas afinal a onde é que anda a liberdade religiosa?


terça-feira, 15 de março de 2016

Ontem e hoje são dias de luto.

Era uma pessoa de grande capacidade artística e não conseguia parar quieto.
Portugal estremeceu ontem com a perda do Sr. Contente, que denunciou descontente a verdadeira sátira do estado da nossa não. Ele é Nicolau Breyner que conseguiu fazer o seu objectivo: ser amado por todos.


Até um dia!

domingo, 13 de março de 2016

CDS/PP Nova Presidência




Os portugueses em geral já se habituaram a decisões irrevogável da parte do Presidente do CDS/PP, mas que volta e meia deixam de o ser. Primeiro não queria viver da politica, mas após quinze anos não lhe sabemos outro rendimento. Não quis ser presidente de partido, mas em 1998 sobe à presidência do CDS/PP. Não queria governar, mas participou activamente num governo chegando a ser Vice-primeiro Ministro, pasme-se, pois esta figura não existe na lei. Pelo meio deste governo era irrevogável a sua saída do governo como ministro e na mesma semana revogou a sua decisão para então ser "Vice".
Andamos nesta dança à 18 anos e quem sofre é Portugal nas suas camadas mais baixas. Porquê? Criando instabilidade, desacreditação e por consequência das irrevogabilidades revogáveis do chamado Paulinho da feiras...
Paulo Portas decidiu não candidatar-se novamente à presidência com mais uma atitude irrevogável. Vamos ver até quando!

Quanto à nova presidente Assunção Cristas envio-lhe os meus parabéns!

sábado, 12 de março de 2016

Ciclo de vida


Quando eu nasci, há 31, a minha mãe teve-me na Maternidade Alfredo da Costa. Fui para casa após uma semana e fiquei uns meses com a minha mãe. Mais tarde a minha madrinha e padrinho de baptismo, que são meus primos, ficavam comigo enquanto a minha mãe trabalhava numa repartição publica, isto durante os meus primeiros anos de vida. Portanto alguém da família e da confiança  da minha mãe e do meu pai para cuidar de mim e começar a formar-me. Aos três anos fui para um infantário e continuei o normal percurso de uma pessoa, com os seus altos e baixos, com as brincadeiras que nos eram habituais e com com as quedas e mazelas frequentes, quer físicas quer afectivas. Isso fez-me crescer e ser quem sou hoje.
Há uns dias, numa conversa de colegas, surgiu o facto de uma das pessoas que trabalha comigo falar que teve um bebé há pouco tempo, mais ou menos após seis meses o novo rebento foi para um berçário. Tem seis meses apenas!
Isto faz-me pensar e repensar na forma actual de educar os nossos filhos, pois dei-me conta que é frequente os casais fazerem este tipo de atitude para solucionar o facto de cada vez mais pessoas trabalharem por turnos e não terem ninguém com quem possam deixar os filhos. Ou seja, são por assim dizer obrigados a deixar que outros, que podem até não ter os mesmos valores dos pais, iniciarem a formação dos seus mais pequenos e por vezes ficam com essas pessoas anos a fio. Pois pensem lá um pouco, se os primeiros anos são o que nos moldam a personalidade e nos fazem ter respeito por outros, criam-se laços entre os pais e os filhos.
É certo que mais cedo ou mais tarde estas crianças teriam que começar a socializar, mas não sei se é benéfico fazê-lo tão sedo.
Continuando, mais tarde pode passar para um infantário e descobrir que há mais meninos como ele e se calhar descobrir as diferenças de género, pois foi por essas alturas que descobri isso. Foi nestas alturas que no infantaria "Alvalade" que comecei a jogar à bola, à apanhada e à minha maneira socializar um pouco como os que me rodeavam. Mas nesta conversa que tive dei-me conta que é frequente os miúdos verem filmes e televisão. Ou seja, para não darem tanto trabalho põe os miúdos a ver todo o tipo de tretas da Tv. e quem os educa é a Tv. pois eles não estão para ter trabalho de verdadeiramente educar ou, segundo o que pude apurar, não têm pessoal suficiente para supervisionar as crianças, uma vez que as "propinas" do infantário são baixas, na sua maioria. As crianças que crescem nestes moldes desenvolvem personalidades apáticas em relação ao que as rodeia, segundo alguns especialistas, e aqui é o problema.
Desculpem estar a falar frequentemente de mim, mas eu sei o que posso expor da minha vida e assim fica mais fácil e evito burocracias. Mas voltando a falar de mim, foi neste anos que sei que a minha educação foi marcada e não como muitos pais pensam que é já na escola primaria que vão ser educados. As crianças vão para a primaria para serem formados e isto não é a mesma coisa que educar, pois o propósito da escola é fazer com que os meninos aprendam a escrever, contar e no decorrer da sua formação aprenderem um oficio ou estarem, de forma geral, minimamente preparados para um oficio. Já educar prevê a vivência em sociedade.
Como solucionar isto? Penso que se devia apostar em postos de trabalho mais regulares e se assim for o caso tender para um apoio maternal diferente, mais alargado, mais para o ser humano do que até agora temos.

Prometo continuar a escrever sobre isto nos próximos artigos do blog.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Eutanásia

Estas semanas voltou a debate público a questão da eutanásia.
(Permitam-me por o dedo na ferida à minha maneira!)
O tema é delicado, não só pelas questões éticas mas também pelas questões morais envolvidas neste ato e por quem o deseja praticar e que deseja a sua própria morte.


A questão não podia ser mais polémica, se por um lado queremos que a medicina nos ajude a manter vivos, por outro não queremos que ninguém nos faça sofrer, tento ou não uma condição medica que nos condicione e que nos leve a pensar que a solução é tal ato. O meu grande e maior dilema é mesmo esses os condicionamentos que poderão um ser humano a querer a morte, pois não são só as doenças de condição física que nos levar a pensar no fim da vida. Olhemos então a pessoas que já estão no seu jubileu da sabedoria, sim esses que alguém chamou se “pessoas na terceira idade” e que a sociedade tratou de chamar velhos com desdém e esqueceu que a maior sabedoria de vida está nestas pessoas. Muitos já não vêm o seu próprio sentido de vida, muitas vezes porque os filhos trabalham demais para receber de menos numa conjuntura que está a levar-nos ao extremo e que lhes falta a paciência de cuidar dos seus sábios. Eles são muitas vezes atirados para “lares da terceira idade” porque supostamente ali têm mais cuidados e cuidadores, mas todos sabemos que muitas vezes não acontece (demasiadas vezes, para ser mais sincero), essas pessoas por não terem um propósito de vida preferem a morte do que estarem a viverem a arrastar a sua carcaça nalgum canto, desculpem a franqueza. Não é para menos, pois nota-se em muitos casos depressões misturadas com doenças cronicas, mais a falta dos seus familiares (que melhor ou pior os visitam ao fim de semana, quando o fazem). Faz pensar a qualquer um de nós para onde é que vamos, pois isto se não mudar vai nos calha! Devemos nós, portugueses, deixar por questões de depressão alguém pedir a outra pessoa que lhe dê algo a tomar ou injetar para morrer? Ou devemos criar propósitos a quem tem o conhecimento da vida e faze-los sentir melhor com a vida? Não devemos criar condições para estarem mais perto do seu núcleo familiar? Ficam as perguntas!

Alguns podiam argumentar que isto é só uma parte dos problemas que podem aparecer, que casos terminais, casos de tetraplégicas ou outros é que devem ser considerados para a eutanásia. Então eu vos digo: exploremos esses casos.
De facto existem, mais uma vez vamos bater nas questões de depressão e de uma certa sanidade psicológica do endividou em causa, mas posso relembrar que há muitos bons exemplos que preferem viver e que são uma inspiração para quem é dito como “normal”. Um desses exemplos é Nick Vujicic, australiano, orador motivacional, que até é uma vedeta do YouTube (aconselho a ver os seus vídeos) que que nos diz sempre com o seu sorriso próprio que não quer morrer que que prefere a vida. Como é de se antever quer que todos vivamos a vida. Volto a perguntar as mesmas perguntas do penúltimo paragrafo que escrevi até aqui. Será que tem a mesma opinião ainda?
As doenças terminais e outros casos de coma temos sempre de ter em conta que, a meu ver, não é egoísmo de nossa parte mantermos essas pessoas vivas pois a ciência está sempre em mudança e com novas soluções para casos destas naturezas. Sei de alguns casos em Portugal de pessoas que estão acamadas à quase 20 anos, em que os seus movimentos são apenas do pescoço para cima e com enormes problemas em que a sua vida é sustentada apenas por máquinas, mas que quer viver e que por razões de mantimento da sua privacidade não vou dizer quem são. Qual a diferença mais uma vez é o estado psicológico em que se encontram.
Poderia estar aqui a tentar expor milhares de casos contra a corrente dos media, mas acho que a paciência do leitor iria-se esgotar, como alias acho que já começa a acabar, mas coragem leia atá ao fim pois falta pouco.
Há outra coisa que me questiono e que na verdade ninguém me quer dizer e que eu faço questão de por o dedo na ferida: quem é que tem a responsabilidade de pagar isto tudo e quem é que ganha dinheiro com isto?
Sei que é um pouco perverso pensar assim desta forma fria, mas o que é facto é que vivemos numa sociedade capitalista e que nada se faz sem dinheiro, até mesmo salvar vidas. Por princípio e à luz do que acontece com a interrupção voluntária da gravidez, será o Estado a pagar as custas de tais atos assistidos. Por outras palavras somos todos nós que o faremos, pois o Estado é composto por todos os Cidadãos e não apenas pelos que se dedicam à política. Isto é claro, porque tenho quase a certeza que as custas serão elevadas e se um rico tem esse direito um pobre também tem que tê-lo e é certo que vai recorrer ao sistema nacional de saúde para atingir o seu propósito. Ou seja, eu, você e quem estiver ao nosso lado vamos pagar para alguém se suicidar de um modo assistido… Faço-me entender? E também vamos dar dinheiro a pessoas que era suposto serem vocacionadas para curar e manter a vida para depois fazerem justamente o contrário. Perverso, não? Será que é licito receber para ajudar a morrer? Será que isso é um nobre serviço? Será que quer ter participação, mesmo que indireta, na morte de alguém? Mais questões que, mais uma vez, ninguém me responde.
Sei que os sentimentos e o tratamento racional do ser humano é confuso nas horas que temos de digerirmos estas questões de doença avançada e que ficamos em aflição de aliviar a dor de quem sofre, pois não queremos para os nossos entes queridos a inflexão de dor e que podemos parecer que a morte é a maior solução para determinados casos, mas eu sou um humanista e entendo que não se deve condenar à morte ninguém, nem obrigar alguém a assistir ao suicídio. Já nem me atrevo a ir pelas questões do aborto e abomino a pena de morte. Entendo que a vida deve ser preservada em todas as suas formas e que a questão da eutanásia vai contra este meu princípio. 
Relembro também a estes “eutanistas” esquecidos que “enquanto há vida, há esperança” e é a própria ciência que nos diz que quando o paciente está motivado para a sua cura que há mais possibilidade de esta se concretizar, para além do frequente avanço frequente da medicina e da ciência em geral. 



Viva à Vida!