sábado, 30 de janeiro de 2016

O Costa que além chamou: "O Costa do Castelo"

Sempre preferi não comentar o Dr. António Costa, não por ter algum tipo de afinidade ou proximidade com este senhor, mas sim por não querer dar importância a alguém que dizerem ter um carácter demasiado forte para desempenhar funções de responsabilidade publica. Eu só tive a infelicidade de ser empurrado por este senhor numa manifestação do 25 de abril, há dois anos, eu e mais uns quantos) por este chegar atrasado. Diga-se de passagem que o Dr. Costa, então presidente da CML, não levou um açoite por pouco. Enfim, o que lá vai, lá vai!

Hoje chego ao meu limite de todos os limites, quando me apercebo que o empossado Primeiro-ministro de Portugal vai para Bruxelas com um orçamento de estado que o mais certo é ser chumbado pelos membros da união europeia, já passados três meses de tomar posse e não ver nenhum crescimento económico no País. Digo-os desde já que é impossível cumprir com tanta promessa sem que haja dinheiro em caixa nos próximos meses... Isto é claro como água!
Olhando para o anterior governo PS, tenho uma noção de com este tempo de governação, o Sr. José Sócrates já tinha o inicio de inalações de empresas internacionais as quais ainda hoje aqui andam. Também reconheço que tal senhor teve bastantes falhas, mas tenha trabalho feito com três meses de governação.

Sinceramente não me admirava que este ano o orçamento de estado, quando for aprovado, não contemple sequer metade das promessas do Dr. António Costa, com a desculpa que o resto da Europa não o vai aprovar e que assim terá de ser para nosso bem.

Vai uma aposta!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Em Roma Sê Romano!... ou Não!

(Eis um rebuçado extra para os meus leitores habituais.)
Em Roma, sê Romano!

Este proverbio foi-me sempre dito no sentido de quem vai a outros países, ou até outros meios sociais, tem que se adaptar ao onde dirige.

Se eu for a Roma, a minha tendência é saber dos seus costumes, gastronomia e cultura em geral, não só porque tenho formação em arquitectura, mas para que eu não hostilize os locais com modos que para eles possam ser ofensivos.
Museu Capitolini - A vénus tapada.
Se eu for ao Irão, não poderei tocar nas mulheres ou sequer dirigir-lhes a palavra, não é que concorde, mas desagradaria as pessoas desse país para além de me arriscar a ficar preso se o fizer em publico, pois em geral, países com cariz islâmico proíbem essa socialização em publico, a não ser que a mulher esteja casada comigo.

Pensar que para não ferir susceptibilidades temos que tapar a nossa cultura com taipais, é no mínimo absurdo e critico como é óbvio a visita do presidente do Irão, Rouhani, e o Primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi.
Falta de dignidade em Roma
Critico, pois sei que muitos destes lideres do Médio Oriente comprem Arte Ocidental com mulheres nuas e a ver-se partes intimas, exemplo disso são os já defuntos Sadame Ussain e Kadafi. Quando o Exercito Norte Americano entrou nas suas colecções pessoais encontrou peças artísticas deste carácter e muito mais. Mais ainda critico o Primeiro-ministro Italiano que acha correcto toda esta citação para o bem da economia Italiana, em esconder o que os italianos são enquanto cultura e Nação. Mas que estupidez é esta de alguém se vender por factores económicos em que tem que passar por anulação de identidade própria, do rebaixamento da cultura ocidental, que toda ela vê na Roma Antiga um exemplo de Arte Pragmática, sendo esta uma copia inspirada na cultura Helénica, berço do Direito humanista. Parece que se perdeu o brio por todo um passado de relevância que está intrínseco nas Sociedades Ocidentais e que alguns países, como Portugal, se orgulham de ter vestígios de tão antiga nação. Este episódio parece-me digno de um livro de Asterix e Obélix com os Romanos! ...
Realmente Asterix, tu tens razão!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Ora vamos a contas!

Antes de mais gostaria de desejar um bom ano e este ano seja melhor do anterior!
Que também ele seja mais propicio a cronicas que vagueiam na minha mente.

Vamos a contas das Eleições das Presidenciais e seu rescaldo.

Há muito que oiço as guerras políticas para estas eleições e sempre disse que alguns candidatos, que com a ganancia de "Tacho", se esbanjaram andes de tempo. Agora têm os resultados.

Quem ganhou? Bom para ser sincero, mais uma vez continuo a pensar e agora expresso aqui no meu blog a grande vitória é a abstenção (+/- 49%). A bem ver, todo isto é implicado dado a grande campanha de longos anos de partidos a pedirem o boicote e a falta de reação de sucessivos governos que poderiam tentar fazer ver que quem não vota deixa que outros escolham por si. Quantas vezes já disse que era preciso educar todos estes que se abstêm, não podemos deixar de ir votar. Por outro lado pergunto, devido à emigração, se os cadernos eleitorais estão verdadeiramente actualizados...

Indo para contas mais concretas, felicito o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, que manteve a sua estratégia de forma brilhante e que só anunciou a sua candidatura mesmo em hora certa, alias uma das últimas a serem anunciadas. Sabem que sou apoiante desta campanha que, com pouco, fez muito e com a capacidade de chamar para si os cidadãos portugueses. Note-se que foi o único candidato que falou ao País em reunião, coesão, pacificação social, politica, económica, de união nacional e realização de um Portugal que necessita tanto destas coisas. Parabéns!

Peço que agora, de uma vez por todas, deixemos de ter "censuras" laborais na liberdade de expressão politica, bem como outras varias que acho que um Presidente da Republica deve defender e protelar.

Mais uma vez os que dizem ser de "direita" apresentaram um único candidato e os ouros dividiram-se em retalhos e capelinhas. Se olharmos de uma forma sintética, temos quatro candidatos que vêm ou estiveram no Partido Socialista, entenda-se: Sampaio da Novoa, Maria de Belém, Henrique Neto e Vitorino Silva, vulgo Tino de Rãs que à hora que escrevo tem 3,31% dos votos e que com muito pouco teve este resultado. É um feito para este ultimo candidato. Mas as contas que faço aqui é que o Secretario Geral do PS não soube ter mão no seu partido e fazer convergir esforços para eleger dentro das suas estruturas uma única pessoa para ser Presidente da Republica Portuguesa. Juntando estes quatro candidatos falamos de 31,16%, mas mesmo que os oponentes de Marcelo se juntassem não teriam os votos necessários para irem a uma segunda volta, pois só tem 47,89%. Mas se o discurso fosse o mesmo em todos poderiam talvez ser diferente. No entanto não ponho de parte uma convergiria de pessoas, isto se o candidato tivesse o mesmo carisma.

Lamento aos amigos que quiseram apoiar outras candidaturas independentes, mas que inconscientemente consolidaram a candidatura do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, pois esta é a verdade. Sem o perceber, Sampaio da Novoa foi demasiado brando no debate com Marcelo R. de Sousa. Por isso digo o maior derrotado foi PS que se manteve nas sombras.