sábado, 25 de janeiro de 2014

Juventude e a sua vida politica

maisdp.pt
Símbolo da Plataforma +DP



Agradeço à mesa a oportunidade de aqui poder falar.

Minhas Senhoras e Meus Senhores,
Venho falar-vos de um tema recorrente no que diz respeito aos partidos e à juventude com a sua vida politica.
É recorrente, quando se aborda este tema ouvir falar de juventudes partidárias, que a meu ver, são putrefactas, pouco idealistas e com um ordenado em tempo de campanha eleitoral… No fundo um circo montado! Isto não é cidadania!!! Isto não é educar os jovens para participarem e darem o seu contributo à SOCIEDADE!
No meu caso concreto, na reformulação do Núcleo de estudantes de Arquitectura da Universidade Lusófona deparei-me com pessoas destas faixas etárias com bastante falta de interesse, com medo de represálias por parte da Universidade sem qualquer fundamento, com pouca vontade politica e com pouca vontade de servir o próximo.
É certo que a nossa juventude está abúlica, anímica e revoltada com a situação actual de desemprego, de precariedade e pouco auto-sustento. Esta geração já foi alcunhada de tantas maneiras: primeiro de “Geração Rasca”, embora com bastante valor devido ao idealismo de um Ensino Superior gratuito para todos. Rapidamente foi apelidada de “Geração à rasca” por não termos meio de sustento e a precariedade ser uma constante. Por ultimo deram-nos o nome de “Geração Nem – Nem” por nem conseguirmos emprego, nem subsídios ou bolsas, nem estudar, nem contrato de trabalho, pois os poucos que têm a sorte de trabalhar fazem-no a recibos verdes. Mas não é com alcunhas que se resolvem estes problemas…
É urgente ouvir, agir, solucionar e formar directa ou indirectamente toda esta geração e dar-lhes atenção às suas necessidades para que não se caia nos erros da geração nascida na década de 60’ que, após o 25 de Abril, se acomodou, o que mais tarde deu origem a enormes problemas sociais e uma pesada e crescente abstenção nas urnas.
É urgente uma academia jovem, mas aberta a todas as idades, que forme idealistas patriotas que queiram estar connosco em defesa dos nossos ideais porque não há quem o faça por nós na nossa sociedade, para que ela seja Mais pluralista, Mais universal, Mais educada, Mais justa, Mais saudável, Mais socialmente segura, +DP e quem sabe um dia +JDP.


Lisboa, Hotel Íbis, 25 de Janeiro de 2014
                                                             
  

Ricardo Trindade Carvalhosa