sábado, 30 de maio de 2015

Bolonha sim! Antes de Bolonha não!

Mas que raio é que se passa na casa da democracia?!
Porquê esta descriminação?

É um ultraje o que fazem à nossa juventude e à sociedade portuguesa, no seu geral, no que toca ao seu futuro. Hoje li uma notícia que vem nos jornais mais impotentes deste país que descreve que em dez concursos que a Assembleia da Republica Portuguesa fez, só iram entrar os que concluíram as suas licenciaturas após 2008/2009. Isto leva-me a pensar que a AR esqueceu-se dos princípios da democracia, da não descriminação de pessoas e de competências necessárias à casa que nos rege.


Falam em liberdades, deveres e garantias à boca cheia e deixam-se cair em atitudes desonradas. Será que se esqueceram que foram os deputados que votaram no "processo de Bolonha" e suas equivalências (de quem não "apanhou" com ele na sua formação)? 

sábado, 16 de maio de 2015

Bullying

Esta semana, mais uma vez, fui alertado por um amigo de mais um incidente entre jovens que batiam porque sim noutro jovem. Confesso que não fui capaz de ver aquela monstruosidade, mas leva-me a perguntar os que é que se pode fazer a esta faixa etária. Será que deviam ter mais disciplina? Será que deviam ser despertados ainda mais para estes perigos?

Todos sabemos que os corredores de escolas e "campos de ferias" eram os sítios preferidos destes delinquentes que pensam que a força é que os mantem à tona do resto da humanidade mas o que é facto é que na maior parte dos casos acabam por abandonar a escola tornam-se marginais, uma vez que não têm estudos para concorrer a empregos com alguma qualificação. Na melhor das hipóteses vivem de subsídios em subsídios quando não caem nas mãos do tráfego de droga ou furtos ou ainda presos.

Antes  do 25 de Abril de 74, dizem-me pessoas mais velhas, nunca uma situação destas podia chegar onde chegou. Havia respeito mínimo entre colegas de escola, contínuos e professores. Todos se respeitavam e mantinham uma distancia. Não estou a dizer que se deve voltar a tempos em que o alunos era quase que desprezado, mas todos sabemos que desde tal data as  mudanças de comportamentos pedagógicos têm vindo a mudar. A situação de se crer à força democratizar o ensino sem olhar a como, quando e porquê irrita-me solenemente. Irrita-me pois um dos princípios básicos que um dos meus professores de Universidade me ensinou é que "a sala de aula é o único lugar onde nunca poderá haver democracia, uma vez que o professor obrigatoriamente sabe mais que o aluno". Diga-se de passagem que este foi o  professor mais monarquista declarado que tive pela frente. Esta semana tive um formador que me relembrou o mesmo conceito dizendo: "a minha sala de aula é uma democracia, desde que seja eu a mandar!". Por isso irrita-me solenemente quando há professores a dizer que o aluno é igual a ele na sala de aula. Eles são iguais perante a lei, mas nunca o vão ser enquanto o aluno não tiver o mesmo nível de conhecimento. O segundo ponto é que para haver comunicação não pode haver ruído e por isso o professor fala e os alunos ouvem, o professor pede um feedback quando quer saber das duvidas dos seus alunos e os alunos falam, por exemplo. Terceiro ponto disciplina: esta pode sempre ser feita com toques subtis ou subliminares, por exemplo os estrados que existiam nas salas de aula (e algumas ainda lá permanecem) e que os senhores professores embirram, mas que pelo facto de estarem mais alto do que a sua turma relembra bem esse facto que é ele quem forçosamente está a cima do resto e que dirige a aula. Dizer aos alunos que eles têm que seguir normas é outra, etc.

Passando para outro lado da questão.
Relembro um caso já velho - Escola Carolina Michaelis, 2008. Uma professora confisca o telemóvel de uma aluna. A professora é quase agredida entre empurrões e gritos da aluna que tenta reaver à força o telemóvel. Este episódio foi parar ao youtube e já conta com 452 820 visualizações. Recordemos também que isto já  acontece fora da sala de aula, em plena luz do dia. Basta só que um dos miúdos não goste das roupas de outro e temos o caldo entornado. Violento isto, não? Mas não foi o ultimo que se teve conhecimento, pois esse foi numa rua da Figueira da Foz com questões de namoros, chegando a ser agredido um rapaz por duas jovens da mesma idade, em que o visado não reagiu devido ao receio do tamanho grupo delas, que contava também com outro matulões que nada fizeram para além de gravar o episódio e fazer chacota. O sucedido deu-se há um ano e foi publicado no Youtube, o que não deixa de ser algo ridículo, pois agora deve ser usado como prova na queixa que já está a decorrer. A Lei do "Bullying", apesar de ter sido aprovada em governo PS nunca avançou para a sua publicação e por creio que não se pode enquadrar neste caso, mas sempre se poderá responsabilizar os culpados, uma vez que não deixa de ser uma agressão. Não deixa de ser um facto curioso esta cosa de filmarem!

Por fim quero deixar uma mensagem a quem sofra ou sofreu destes actos parvos que vale sempre a pena denunciar estes factos e que há ajuda para o bullying no site: PortalBullying. Vai lá e procura ajuda. Não estás sozinho!

sábado, 9 de maio de 2015

Temas da semana

Esta semana houve vários temas que assolaram esta semana mas nenhum de grande importância para além do que já tive oportunidade de escrever sobre a TAP. Apenas tenho a acrescentar que para além de que a sociedade portuguesa está contra eles e que de todo não é a melhor opção vangloriar-se de ter infligido 3 mil milhões não é nada bonito e quem pagará somos todos nós, cidadãos comuns!...

Por outro lado há outro tema que temos que falar. A TVI lançou já há algum tempo a telenovela A Unificar Mulher. Por norma não vejo telenovelas, mas fui alertado por um familiar para o teor do racismo que o próprio enredo tem e que não acho saudável. Pessoalmente acho errado que os autores coloquem nesta novela um certo incentivo a tal sentimento que não passa de uma autentica burrice. Confesso que a primeira fez que tomei conhecimento na vida que tal preconceito existisse foi eu a vitima, tinha os meus 10 ou 11 anos, isto porque armei-me em justiceiro das causas e quis defender um miúdo mais pequeno que eu e o agressor. Como é óbvio não o tinha que o fazer, mas deu-me para aquilo. Já era de esperar que em quem eu bati foi queixa-me à mãe. A sua tez não era muito escura, até hoje esse individuo aparenta ser indiano, apesar de ser de origem de Cabo-verdiana. Mãe, em plena escola veio direita a mim, deu-me um estalo e ainda disse que tinha batido no filho dela por ser racista... Como se pode ver nesta história é que o ódio gera ódio e que está mal e apesar de tudo o que me podiam apontar acusarem-me de uma coisa que até esse dia não conhecia.

Por isso peço que promova-se o dialogo entre os povos e que este preconceito ou sentimento seja coisa do passado e que "brancos", "amarelos", "preto", "vermelhos", "azuis às riscas", "cor-de- rosa às bolinhas" ou lá como quiserem chamar passem a valer-se pelo que são: pessoas comuns, com os mesmos direitos e os mesmos deveres e não pelo tom da pele. Esqueçam esse ódio!!!

sábado, 2 de maio de 2015

Greve NÃO, Privatização TAP NÃO!

Parece um anacronismo o título que escrevi, mas entendo que faz sentido e direi o porquê desta negação.


O meu obrigado

Mas antes há que agradecer a todos os pilotos que tiveram a devida coragem de dizer ao seu sindicato um belo de um NÃO a esta greve descabida, nestes termos e com tantos dias. Ainda há muitos pilotos na TAP que são provenientes da Força Aérea Portuguesa e que têm tem a noção do “dever a cumprir à nação” e a quem faço devida reverencia conjuntamente com os outros seus colegas.



Porque discordo

 A greve foi anunciada há cerca de um mês e com os seus altos e baixos indo mesmo para a frente com a revindicação de “não privatizar da TAP”, mas há premissas que foram omissas a todos os que de fora olhavam para o anúncio da convocação. Nela estava o facto de o sindicato exigir ao governo a promessa de uma percentagem no capital da empresa… Isto levanta-me uma questão: como é que um trabalhador, mesmo que seja piloto, pode exigir uma percentagem de sua empresa sem pagar por ela??? Serei o único louco que vê aqui uma vontade de lucrar com a TAP sem fazer investimento? Voltando aos dias que foram convocados, dez no seu total, não poderá ser mais do que um tiro no próprio pé, pois nos tempos que correm nem mesmo os pilotos, que são bem pagos em comparação a outros cidadãos portugueses, têm esse luxo de não trabalharem durante tanto tempo. Desde à uma semana que ouço que esta greve iria ser posta ao fracasso nada mais, nada menos por causa do tempo convocado. Quem é que quer perder dez dias de ordenado? Isto mostra uma ganancia por algo que só a história se encarregará de dizer o porquê.
Por outro lado, devo também que perguntar o que é que faz um consultor no SPAC – Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil, a ser pago a peso de ouro (mais concretamente a 250€/h), que a meu ver, uma vez que não pertence aos órgãos do mesmo, devia ser voluntário não remunerado. Isto não é um exagero? Fica mais uma pergunta. Creio que o SPAC deu-se conta do seu fracasso, pois já se comentava pelos corredores do aeroporto de Lisboa a fraca adesão e também o não apoio de outros sindicatos que trabalham no mesmo local. O SPAC podiam ter desconvocado a greve uma vez que a TAP já tinha sentido os danos colaterais e por isso poderiam dizer que tinham marcado a sua posição, mas mais uma vez a teimosia vence por causas que não me parecem justas.

Devo comentar ainda que o Sr. Ministro da Economia, António Pires de Lima, que a meu ver, esteve bem fazendo o apelo aos pilotos. Comento ainda todos o que dizem que foi “fazer pressão”, a estes tenho a dizer estiveram mal pois esqueceram-se que o Sr. Ministro não requestou ninguém para fazer serviços mínimos, logo não obrigou ninguém a trabalhar. Penso eu que a Constituição Portuguesa diz que estamos num “país dito livre” e que, cada um, diz livremente o que pensa. A continuarem assim só dão trunfos ao Sr. Ministro!







Contra a privatização

Não pense que por dar um elogio ao referido Ministro que favoreço a privatização, especialmente no quadro legal que temos para o dito “direito preferencial do Estado”. Muito pelo contrário! No que toca a direitos preferenciais do Estado, a meu ver, não passa de papel higiénico, desculpem o temo, para dizerem que está tudo bonitinho no sítio, mas que na prática não nos defende de nada uma vez que não há a dita moldura legal para estas situações como existe no Reino Unido e que quem comprar a TAP (provavelmente a desbarato) pode contestar esse direito do Estado Português uma vez que é dono maioritário dos capitais da empresa e que Portugal já não tem sociedade na TAP. Isto sim é a maior falha do governo podo em risco a maior parte dos postos de trabalho, pois a conjuntura atual da empresa é semelhante ao que aconteceu à Swiss air. Esperemos é que não aconteça já antes da venda, pois a fatura vai ser para por todos os portugueses…