quarta-feira, 20 de abril de 2016

Trabalhar com dignidade



Este último fim de semana fomos confrontados com a falta de condições dos agendes de segurança da PSP e Guardas da GNR que me fazem perguntar se as suas condições não são de bradar aos céus, pois o que não se pode fazer aos infractores e criminosos está a ser permitido fazer aos homens da lei.
Neste caso pergunto o que é feito dar regras e condições de trabalho que todos nós, cidadãos deste País pelejamos e entendemos que são dado adquirido? Só porque estão vinculados à obediência e disciplina militar não têm direito a serem tratados com dignidade?
A reportagem da TVI mostra camaratas que parecem de navios onde militares e paramilitares partilham a mesma cama e estão cheias de humidade nas paredes o que se advinha a falta de manutenção de esquadras quarteeis. Mas Portugal até tem um bom regimento de engenharia e se não há dinheiro para grandes reparações porque não usar este recurso que está na mão dos militares? Pois tanto quanto sei este regimento até já não tem grande trabalho e também sei que até está a reformar escolas e outras instituições. Não quero dizer com isto que não se deve reformar escolas e outras coisas, mas deviam ter um pouco de mais camaradagem entre as varias forças de segurança e desta forma interajudarem-se. Eu acho que já tive a oportunidade de referir a falta de condições neste blog, mas não fazia ideia da gravidade da situação...
Outra coisa que focavam era a questão do deslocamento necessário de militares naturais do interior do País para os grandes centros. Esta situação é em parte para não haver retaliações de criminosos à familiares dos agentes de autoridade e em parte entendo, mas quando a maior parte destes agentes da GNR estão destacados em Lisboa sendo esta uma cidade sobre o comando e segurança da PSP dificilmente posso aceitar que assim o seja pois sei que estes militares são necessários no interior do nosso País. É uma atitude incongruente de generais e outros pensarem que, em tempo de crise se possa usar recursos humanos para seu próprio proveito... No mínimo é vergonhoso! (e se acham que estou a mentir expliquem-me como se fosse muito burro o que são os ordenanças?)
Nos tempos que correm admito que haja um ou dois ajudantes de campo, mas não mais do que isso, pois tudo o que seja a mais é desperdício e falta de organização.
Isto em que mudar!

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