Também confesso que nas últimas semanas estive pouco firme nas minhas convicções devido ao que se passa na Grécia, pois não basta dizer “não” a um país para tentar mostrar um falso patriotismo, só pelo simples facto de a Democracia nasceu na Grécia. É preciso um plano nacional!
A análise que faço é que o governo grego quis ser populista e nem sequer traçou um plano real para poder caminhar sozinho, sem estar às costas da União Europeia. Quis apenas dizer “NÃO” dando um murro na mesa e achou que o resto da Europa iria ceder à chantagem política de uma Grécia afundada em dívidas que, segundo me consta, aumenta a cada dia que passa. Por isso posso dizer “Grécia ao fundo!”
A Grécia é a mãe da Democracia, mas não tem o direito de por em perigo os seus cidadãos nem o resto da Europa só por birrinha. Isso é imaturo, é uma infantilidade!
A meu ver, a democracia participativa tem que ter o dobro do trabalho fazendo SEMPRE um plano viável para uma reposta NÃO e outra resposta diferente para o SIM, independentemente do que se esteja o discutido em referendo. Só assim temos uma democracia participativa estruturada, forte e que não nos leve à anarquia da banca rota.
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